terça-feira, 29 de junho de 2010

Novidades em tintas




Quais as novidades em Tintas disponíveis no mercado?

Atualmente, uma série de fabricantes decidiram inovar e fazer tintas que ultrapassam, e muito, a simples função estética de colorir um ambiente. Elas agora trazem diferenciais especiais, que têm como objetivo facilitar para que as utiliza. Alguns desses novos tipos de tintas estão sendo chamados, inclusive, de tintas inteligentes.

O que são as chamadas tintas inteligentes?

São tintas que superam a simples função de colorir um cômodo. Muitos fabricantes de tintas incluíram alguns elementos de alta tecnologia, fazendo suas tintas exercerem inúmeras funções como, por exemplo, acontece com as tintas laváveis que prometem tranqüilidade a quem possui filhos pequenos, afinal superfícies submetidas a pinturas com esse tipo especial de tintas sobrevivem aos rabiscos feitos pelas crianças. Um outro exemplo das tintas inteligentes são as tintas próprias para ímãs, que tornam as paredes onde forem utilizadas magneticamente capazes de atrair ímãs, sem necessidade de quadros de metais. Há também tintas anti-mofo e anti-ferrugem, que completam a lista das tintas funcionais.












Cal



A cal hidratada é um dos principais elementos das argamassas porque promove uma série de benefícios para a edificação.Tem excelente poder aglomerante, assim como o cimento, que une para sempre os grãos de areia das argamassas.
A cal hidratada é extremamente fina e leve e por isso permite o preparo de maior quantidade de argamassa, com a redução do custo do m3.Suas partículas muito finas, ao serem misturadas com água, funcionam como verdadeiro lubrificante, reduzindo o atrito entre os grãos de areia.O resultado é melhor trabalhabilidade (ou liga), boa aderência e maior rendimento na mão-de-obra.
Mas as vantagens não param por aí:a cal hidratada tem extraordinária capacidade de reter água em torno de suas partículas, formando na argamassa uma dupla perfeita com o cimento. As argamassas à base de cal hidratada têm resistência suficiente quanto à compressão e aderência, tanto para assentamentos como para revestimentos, para atender as normas técnicas.




Por ser um produto alcalino, a cal hidratada impede a oxidação nas ferragens e, também por essa sua característica, atua como agente bactericida e fungicida.Além disso, evita que se formem manchas e apodrecimento precoce dos revestimentos; proporciona economia de tinta, pois permite acabamento mais liso e de cor clara; é compatível com qualquer tipo de tinta e outros acabamentos, como fórmica, lambris, papéis de parede, se respeitado o tempo mínimo de cura de 28 dias.
É importante ressaltar ainda que as argamassas à base de cal hidratada têm baixo módulo de elasticidade, ou seja, absorvem melhor as pequenas movimentações das construções e evitam, portanto, trincas, fissuras e até o descolamento (ou queda) dos revestimentos.
Não se pode deixar de frisar a notável durabilidade que a cal hidratada confere às construções.Argamassas à base de cal hidratada podem durar centenas de anos, ou até mais. A cal hidratada é um produto de aplicação milenar, enquanto o cimento portland só foi inventado em 1824.




O Óxido de Cálcio (CaO), mais conhecido comercialmente como cal, é um dos materiais de construção mais antigos do mundo. É obtido pela decomposição térmica (calcinação ou queima) de rochas calcárias moídas em diversos tipos de fornos, a uma temperatura média de 900°C. Sua utilização é muito abrangente nos mais diversos segmentos: construção civil, construção de estradas, siderurgia e metalurgia, indústria química, papel e celulose, indústria alimentícia, agricultura, saúde e preservação ambiental.
A chamada cal virgem, também denominada cal viva ou cal ordinária, é o produto inicial resultante da queima de rochas calcárias, composto predominantemente dos óxidos de cálcio e magnésio. Já a cal hidratada, como o próprio nome sugere, é uma combinação da cal virgem com água. Ou seja, CaO + H2O -> Ca(OH)2. Tem propriedades aglomerantes como o cimento, com a diferença de que o cimento, para endurecer, reage com a água e a cal com o ar. É a chamada cal aérea, enquanto o cimento recebe o nome de aglomerante hidráulico.
Mas a dúvida permanece: qual o tipo de cal que devemos usar quando preparamos uma argamassa? A resposta é simples em um primeiro momento: podemos utilizar os dois tipos. Em determinadas regiões do Brasil, a utilização da cal virgem para argamassas de assentamento e revestimento é bem intensa. Em uma primeira etapa, são misturadas a cal, areia fina e água. Essa mistura fica “descansando” por alguns dias, perde trabalhabilidade e depois é adicionada a uma pequena parte de cimento e mais água.
Na realidade, portanto, ninguém usa cal virgem. Podemos comprar uma cal virgem e quando preparamos a argamassa, seja na obra ou em central, estamos hidratando a cal no exato momento da adição de areia e água. Esta reação libera muito calor e uma boa cal, bem calcinada, demora aproximadamente 48 horas para hidratar bem.
Uma grande vantagem quando se compra a cal já hidratada no produtor é justamente a garantia de uma boa e completa hidratação. Além disso, a argamassa preparada com cal hidratada pode ser utilizada logo após a sua mistura. O que pode ocorrer, quando se faz a argamassa com a cal virgem, é fazer a aplicação na obra sem a completa hidratação. As conseqüências são trincas e quedas do material, com muito desperdício.





















http://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/cal-virgem-ou-hidratada/

http://www.fazfacil.com.br/materiais/cal_pratica.html

Gesso



Gesso




O gesso é conhecido a mais de 9000 anos .
O gesso é uma substância, normalmente vendida na forma de um pó branco, produzida a partir do mineral gipsita (também denominada gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado. Quando a gipsita é esmagada e calcinada>, ela perde água, formando o gesso.
É produzido através de um processo de esmagamento e calcinação do "gypsum" (rocha sedimentaria), transformado em pó branco que misturado com agua endurece rapidamente.Existem muitas variedades de gesso, cada uma adaptada a uma função de determinado trabalho:ceramista, fundidor, decorador, dentista, etc.


Seca em pouco tempo, adquirindo sua forma definitiva em 8 a 12 minutos, é usado também para fundir molduras, na modelagem e fixação de placas para forro.O gesso não é só bonito e barato, mas peças confeccionadas com este material apresentam bom isolamento térmico e acústico, além de manter equilibrada a umidade do ar em áreas fechadas , devido à sua facilidade em absorver água.O critério para utilização de um tipo de gesso é dependente de seu uso e, como conseqüência, das propriedades físicas que esta aplicação em particular irá exigir. A nós interessa mais o gesso comum ( stucco) encontrado nas lojas de material de construção.


O gesso encontrado sob a forma de pó, blocos ou placas, presta-se a uma grande variedade de aplicações:- como revestimento de paredes, no lugar da massa fina;- para fundir molduras e na modelagem e fixação de placas para forro;- fabricar peças como sancas, molduras para tetos, colunas e placas para composição de paredes e forros rebaixados, que permitem embutir caixas de som e spots de luz;- como chapas de gesso acartonado (compostas basicamente por duas folhas de papel recheadas de gesso), também se prestam à execução de forros, além de permitir a construçãode paredes divisórias.





Como endurece o gesso?



No estágio 1 a mistura inicial do sulfato de cálcio hemidratado e àgua .
No estágio 2 a reação com a àgua começa, e o precipitado de sulfato de cálcio dehidratado forma os núcleos de cristalização.
No estágio 3 podemos observar o início do crescimento de cristais a partir dos núcleos.
No estágio 4 os cristais de sulfato de cálcio dehidratado já estão bem crescidos. Para o crescimento dos cristais de sulfato de cálcio dehidratado, a mistura consome àgua. O crescimento dos cristais e absorção d'àgua tornam a mistura viscosa.
No estágio 5 os cristais já se tocam e podemos dizer que aqui é o momento de pega inicial. Na prática é aqui que a mistura perde o brilho superficial devida a absorção d'àgua na formação do dehidratado.
No estágio 6 todos cristais estam entrelaçados formando um corpo sólidoFonte: Gessos Rutenium

O trabalho no gesso
Apesar de endurecer muito rapidamente o gesso permite que você o esculpa depois de rígido... com uma ponta de faca, ou qualquer outra ferramenta, (martelo, serrote de aço, chave de fenda, esmeril, etc.) mais dura que ele.
Além de muito barato tem uma enorme gama de utilizações, entre elas a de produzir "protótipos" os mais diversos.
O objeto feito em gesso, quando cuidado pode durar muitos anos.
Pintado, encerado, envernizado, resinado, metalizado... liso ou com relevos,como sancas, molduras para tetos, colunas, placas para composição de paredes e forros rebaixados em vários pedaços encaixados, ou em peça única, é um maravilhoso material para também desenvolver a criatividade artística (esculturas, baixos e altos relevos, objetos utilitários, etc.).
Sua aplicação é rápida , porém quando se adquire um pouco de pratica o tempo não é problema.






Peneiras Granulométricas



NBR NM ISO 3310/1



O controle granulométrico tem como finalidade:


  • Determinar a distribuição granulométrica de uma amostra de material (verificar se está condizente com a especificação requerida pelo fornecedor);

  • Avaliar a classificação realizada por um equipamento de peneiração;

A operação de avaliação da granulometria de uma amostra é feita com auxílio de agitadores.







Agregados: análise granulométrica


http://www1.dnit.gov.br/arquivos_internet/ipr/ipr_new/normas/DNER-ME083-98.pdf





terça-feira, 23 de março de 2010

3º Exercício>> Tipologia das rochas ornamentais e de revestimento

As duas grandes categorias comerciais de rochas ornamentais e de revestimento são os “granitos”, que comercialmente englobam rochas silicáticas (ígneas ácidas e intermediárias plutônicas e/ou vulcânicas, charnockitos, gnaisses e migmatitos), e o “mármore”, comercialmente entendido como qualquer rocha carbonática, tanto de origem sedimentar, como metamórfica, passível de polimento.

Ardósias, quartzitos e alguns outros materiais relativamente recentes no mercado, como metaconglomerados, também são largamente utilizados como rochas para revestimento. Técnica e comercialmente não devem ser englobadas nos dois grupos acima, mas ainda não se dispõe de uma denominação comercial para elas.

Atualmente, as rochas ornamentais têm sido bastante utilizadas na construção civil, constituindo os revestimentos verticais (paredes e fachadas) e horizontais (pisos) de exteriores e de interiores de edificações. Respondem pela proteção das estruturas e dos substratos contra o intemperismo e agentes degradadores, domésticos e industriais, além de exercerem funções estéticas.

As rochas graníticas, pela sua enorme variedade de cores e padrões texturais e estruturais, são as mais utilizadas nos revestimentos de exteriores, tanto em pisos como fachadas. Os mármores, em geral importados, seguem de perto, principalmente no tocante ao revestimento de interiores.
Ardósias, quartzitos foliados (popularmente conhecidos como pedra mineira, pedra Goiás etc.) e outras rochas, que, pelo seu processo de extração (como por exemplo, a pedra Miracema – um gnaisse), têm superfície rugosa, submetidas a processos de beneficiamento somente de esquadrejamento, que é utilizada predominantemente no revestimento de exteriores.

O padrão estético, fornecido pela cor, textura, estrutura e homogeneidade da rocha, é determinado pelo modo de formação, composição mineral, padrões de orientação ou deformação impressos pela história geológica etc. Constitui o principal condicionante para o comércio e uso da rocha; por sua vez, impostos pelos modismos e não pelas características tecnológicas das rochas.

Tecnicamente, considera-se que o aproveitamento da rocha para fins ornamentais e para revestimento está relacionado a fatores, além do padrão estético, que estão ligados à geologia do material rochoso, no texto também referidos como fatores intrínsecos:

· tipologia do jazimento: definido pela intensidade e tipo de alteração da rocha, presença de tensões confinadas, heterogeneidade estrutural e textural, entre outros;

· propriedades físicas e químicas, que condicionarão os usos mais adequados da rocha no revestimento de edificações, pois possibilitam a previsão da sua durabilidade perante as solicitações de uso: intempéries, desgaste abrasivo pelo tráfego de pedestres, danos relacionados às variações térmicas etc.

Ou a fatores, muitas vezes de igual importância, mas ligados a outros aspectos, referidos como extrínsecos:

· processo de extração e beneficiamento: que devem ser adequados ao material em questão. Devem, também, ser ponderados os eventuais defeitos decorrentes dos métodos/tecnologia de lavra e de beneficiamento (serragem, polimento e lustração), assim como o aparecimento ou intensificação de microfissuras preexistentes;

· Aplicação e uso.


caracterização TECNOLÓGICA

A caracterização tecnológica de rochas é realizada por meio de ensaios e análises, cujo principal objetivo é a obtenção de parâmetros petrográficos, químicos, físicos e mecânicos do material, que permitam a qualificação da rocha para uso no revestimento de edificações.

Os ensaios procuram representar as diversas solicitações às quais a rocha estará submetida durante todo o processamento até seu uso final, quais sejam, extração, esquadrejamento, serragem dos blocos em chapas, polimento das placas, recorte em ladrilhos etc.

Ainda são muito raros os ensaios em rochas beneficiadas (ladrilhos ou chapas polidas), que visem parâmetros para dimensionamento e de previsão de desempenho e durabilidade de rochas para revestimento de fachadas e pisos.

O conjunto básico de ensaios para a caracterização tecnológica de rochas está relacionado abaixo, juntamente com a sua finalidade.




>>Análise Petrográfica

Fornece a natureza, mineralogia e classificação da rocha, com ênfase às feições que poderão comprometer suas resistências mecânica e química, e afetar sua durabilidade e estética.


A análise fundamenta-se na observação de seções delgadas das amostras, estudadas ao microscópio óptico de luz transmitida.


>>Índices Físicos

Referem-se às propriedades de massas específicas aparentes seca e saturada (kg/m3), porosidade aparente (%) e absorção d'água (%), que permitem avaliar, indiretamente, o estado de alteração e de coesão das rochas.


>>Compressão Uniaxial


Determina a tensão (MPa) que provoca a ruptura da rocha quando submetida a esforços compressivos. Sua finalidade é avaliar a resistência da rocha quando utilizada como elemento estrutural e obter um parâmetro indicativo de sua integridade física.


>>Congelamento e Degelo

Consiste em submeter a amostra a 25 ciclos de congelamento e de degelo, e verificar a eventual queda de resistência por meio da execução de ensaios de compressão uniaxial ao natural e após os ensaios de congelamento e degelo. Calcula-se, então, o coeficiente de enfraquecimento (K), pela relação entre a resistência após os ciclos de congelamento e degelo e a resistência no estado natural.

É um ensaio recomendado para as rochas ornamentais que se destinam à exportação para países de clima temperado, nos quais é importante o conhecimento prévio da susceptibilidade da rocha a este processo de alteração.


>>Tração na Flexão

O ensaio de tração na flexão (ou flexão por carregamento em três pontos, ou ainda, módulo de ruptura) determina a tensão (MPa) que provoca a ruptura da rocha quando submetida a esforços flexores. Permite avaliar sua aptidão para uso em revestimento, ou elemento estrutural, e também fornece um parâmetro indicativo de sua resistência à tração.




>>Dilatação Térmica Linear

O coeficiente de dilatação térmica linear (10-3mm/m.oC) é determinado ao se submeter as rochas a variações de temperatura em um intervalo entre 0oC e 50oC. É importante para o dimensionamento do espaçamento das juntas em revestimentos.


>>Desgaste Abrasivo Amsler

Indica a redução de espessura (mm) que placas de rocha apresentam após um percurso abrasivo de 1.000 m, na máquina Amsler.
O abrasivo utilizado é areia essencialmente quartzosa. Este ensaio procura simular, em laboratório, a solicitação por atrito devida ao tráfego de pessoas ou veículos.



>>Impacto de Corpo Duro

Fornece a resistência da rocha ao impacto, através da determinação da altura de queda (m) de uma esfera de aço que provoca o fraturamento e quebra de placas de rocha. É um indicativo da tenacidade da rocha.





>>Flexão

O único ensaio rotineiro que é realizado obrigatoriamente em rocha beneficiada é o de resistência à flexão (ou flexão por carregamento em quatro pontos). Nesse, simula-se os esforços flexores (MPa) em placas de rocha, com espessura predeterminada, apoiadas em dois cutelos de suporte e com dois cutelos de carregamento. É particularmente importante para dimensionamento de placas a serem utilizadas no revestimento de fachadas com o uso de sistemas de ancoragem metálica para a sua fixação.


>>Velocidade de propagação de ondas ultra-sônicas longitudinais

A determinação da velocidade de propagação de ondas ultra-sônicas longitudinais (m/s) permite avaliar, indiretamente, o grau de alteração e de coesão das rochas. É realizada, complementarmente, em todos os corpos-de-prova destinados aos ensaios de compressão uniaxial e de tração na flexão, e auxilia a interpretação dos resultados obtidos nestes ensaios.



Os valores relativamente mais altos, num conjunto de corpos-de-prova de uma mesma amostra ou entre amostras petrograficamente semelhantes, indicam um menor grau de alteração e uma maior coesão entre seus minerais formadores.

Normalmente para este tipo de ensaios utiliza-se o PUNDIT (Portable Ultrasonic Non Destructive Digital Indiceting Test). Sua importância reside em ser um dos poucos ensaios não destrutivos disponíveis para verificação de propriedades rochosas, sendo assim, também muito empregado na avaliação da degradação de rochas, especialmente nos estudos de recuperação de monumentos históricos em rocha.

Referências:

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fiec.org.br/sindicatos/simagran/artigos_palestras/Curso_Caracterizacao_TecndeRochas_arquivos/image010.jpg&imgrefurl=http://www.fiec.org.br/sindicatos/simagran/artigos_palestras/Curso_Caracterizacao_TecndeRochas.htm&usg=__JAbkEowY1oN4IPJtt2VZwRcjwY0=&h=234&w=201&sz=7&hl=pt-BR&start=3&sig2=pBqPBCrvWmkxvpp0F1i_TQ&um=1&itbs=1&tbnid=u2w_UA8zLeWn6M:&tbnh=109&tbnw=94&prev=/images%3Fq%3Dtipologia%2Bdas%2Brochas%2Bornamentais%2Be%2Bde%2Brevestimento%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26rlz%3D1T4ADFA_pt-BRBR371BR371%26tbs%3Disch:1&ei=iA6pS7DCGcLflgf0v9iWDw

2º Exercício>> Normalização

As normas técnicas têm uma grande importância na sociedade de hoje, ela estabelece critérios, processos e formas de execução de serviços e projetos, por exemplo, estabelece requisitos mínimos a serem atendidos pelos materiais e componentes, estabelece, também, as condições, processos, formas de expressão dos resultados de ensaios dos materiais e componentes. Define os termos aplicáveis aos materiais e componentes, padroniza dimensões e formatos dos componentes, estabelece os símbolos utilizados em projetos e cores, por exemplo, e classifica os tipos de produtos, materiais e componentes segundo o seu emprego, composição, etc.

O processo de elaboração de normas, se baseia, resumidamente em: manifesto da nessecidade de uma nova norma; analise e inclusão no programa de Normalização Setorial; criação de uma Comissão de Estudo que elabora um Projeto de Norma; votação, do projeto, entre os associados da ABNT e demais interessados; análise das sujestões da votação pela Comissão de Estudo; e impressão da Norma Brasileira.

A Certificação de um produto consiste na Emissão de Marcas e Certificados de Conformidade para as empresas que demonstram que um produto, serviço ou sistema de gestão atende às Normas aplicáveis, sejam nacionais, estrangeiras ou inernacionais.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Sky City - Tóquio, Japão

Apontada como uma saída para a falta de espaço verde em Tóquio, no Japão, o projeto Skycity 1000 é tão arrojado quanto o seu tamanho. Números não lhe faltam: com 1.000 metros de altura, 400 metros de base e impressionantes 8km² de área construída, a proposta desse super arranha-céu é acomodar 35.000 residentes e mais de 100.000 trabalhadores em uma edificação quase duas vezes mais alta do que a atual recordista (Taipei 101, na China, com 509m).






Escritórios, departamentos comerciais, hotéis, teatros e até mesmo escolas fariam parte do projeto, que já data de 1989. Por trás dessa empreitada está a Takenaka Corporation - a japonesa mais antiga do ramo. Por empecilhos naturais que inviabilizam sua construção, a proposta, contudo, nem mesmo saiu do papel.





Para os engenheiros responsáveis, solucionar questões como a sustentação de um prédio tão alto contra a ação natural do vento seria o primeiro passo para efetuá-la. A resposta, talvez, resida na própria engenhosidade nipônica: inteiramente oco, o Skycity 1000 contaria com um grande pêndulo responsável por equilibrá-lo em dias de forte ventania.Se efetivada, essa promessa da arquitetura também resolveria um problema bastante incômodo entre os japoneses: a falta de espaço. Maior metrópole do mundo, Tóquio figura entre as cidades com o metro quadrado mais caro da atualidade. Ali, de fato, uma empresa costuma gastar 90% da quantia destinada a uma obra apenas com a compra do terreno.InovaçõesPara fazer desse edifício um símbolo do orgulho japonês, os engenheiros planejam, ainda, aplicar tecnologias nunca antes vistas em projetos arquitetônicos dessa magnitude. Para dar conta do transporte vertical, por exemplo, os elevadores (ditos "atômicos") seriam capazes de transportar pessoas a velocidades superiores a 60 km/h - tecnologia, por sinal, já existente no Japão desde 2007.






Outro foco dos projetistas está em construir uma comunidade auto-sustentável em que o senso de preservação ambiental seja uma prática encorajada e alicerçada pelo aparato tecnológico do edifício. Em suma, o Skycity 1000 é mais do que um projeto ambicioso. Na verdade, trata-se de uma aposta no futuro do Japão, que há décadas tenta contornar o fenômeno da macrocefalia urbana. Embora sujeitos aos avanços da tecnologia para concretizá-lo, os projetistas sonham com uma verdadeira "cidade vertical" no centro de Tóquio. E a julgar pelo tamanho da obra, sonham muito alto.


Arquiteto: N/ACorporadora: Takenaka Corporation
Localização: Tóquio, Japão.Altura: 1.000m
Número de andares: 196
Área total: 8km²
Função: Mista
Rede hoteleira
Escritórios
Residências
Escolas
Entretenimento

Mais fotos do Sky City: